domingo, 16 de setembro de 2012

Empresas Transnacionais

As Empresas Transnacionais


 As empresas transnacionais são basicamente o resultado de fragmentações do processo primitivo e não dominam necessariamente o processo de produção. São empresas que possuem matriz em um determinado país de origem e atuam em outros países através de filiais. 

As primeiras empresas transnacionais foram criadas no século XIX, mas só conseguiram atingir o auge após a segunda guerra mundial.
O termo transnacionais foi feito para substitui o termo multinacionais pois o multinacional pode ser interpretado como se a empresa pertencesse a varias nações .
Uma empresa transnacional não tem capital social pertencente qualquer país em particular e não domina necessariamente o processo de produção na sua totalidade. Um certo produto pode, dentro deste sistema, ter os seus componentes produzidos em diversas regiões do mundo e montados numa localidade específica. Isto acontece principalmente sob uma economia "globalizada", em que as empresas procuram a redução dos custos (de mão-de-obra, de impostos, de acesso a financiamentos mesmo em países mais pobres do que aquele da qual ela se originou e etc) com o objectivo de se tornarem mais competitivas e de dominarem o mercado a que se destinam os seus produtos ou serviços.





·       Vantagem das Transnacionais para o país:

-Para os países em desenvolvimento, a instalação dessas empresas em seu território é um fator positivo, pois gera novos postos de trabalho, além de promover a industrialização na região. Aumentam a competitividade, que acaba abaixando os preços e melhorando a qualidade dos produtos.

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            Desvantagens das Transnacionais para o país:

As empresas estrangeiras provocam descapitalização, arrocham o salário, e fazem muitas exigências antes de se instalar no país, sendo elas todas a favor da matriz.





Por sua vez, as transnacionais utilizam como critérios para montar suas filiais, locais com potencial de mercado consumidor, infraestrutura, matéria-prima, energia e mão de obra barata, além de possíveis doações de terrenos e isenções de impostos.

Atualmente há registro de, aproximadamente, 40.000 empresas transnacionais em atividade, sendo a maioria originária dos países industrializados, no entanto, existem empresas de origem indiana, mexicana e brasileira.
A necessidade de expandir o mercado consumidor impulsiona as empresas brasileiras, que atuam nos segmentos de construção civil, alimentício, mineração, aviação, logística, tecnologia da informação, cosméticos, peças de automóveis, etc. Ao todo são mais de 300 grupos brasileiros com filiais em outros países, faturando cerca de 1 bilhão de dólares por ano.

Principais empresas transnacionais:

-Do BRASIL: Vale (mineração), Petrobras (petróleo e gás), Gerdau (aço), Embraer (aviação), Votorantim (diversificada), Camargo Corrêa (diversificada), Odebrecht (construção e petroquímica), Aracruz (celulose e papel), Tigre (construção), ALL (logística), Perdigão (alimentícia), Natura (cosméticos), Sadia (alimentícia), Itautec (tecnologia da informação), Sabó (peças de automóveis), WEG (máquinas e equipamentos) entre outras. 




-Do MUNDO: Coca-Cola (Estados Unidos),  IBM (Estados Unidos), Microsoft (Estados Unidos), Google (Estados Unidos), GE (Estados Unidos),  McDonald’s (Estados Unidos), Intel (Estados Unidos), Nokia (Finlândia), Disney (Estados Unidos), Hewlett-Packard (Estados Unidos)



Podemos concluir que as transnacionais são o “símbolo” do governo capitalista, onde seu principal objetivo é gerar dinheiro ao país sede.










Resenha Do Filme: “Roger e Eu”

O cineasta realizador de documentários Michael Moore teve a idéia de pedir explicações a Roger Smith, presidente da General Motors, pelo fechamento de onze fábricas na cidade de Flint (cidade natal de Moore, no estado de Michigan) que deixou 30.000 pessoas sem trabalho. O mais flagrante era que as fábricas automobilísticas deixavam um superávit milionário.
Durante dois anos Moore tentou sem êxito entrevistar Roger Smith mas entretanto fez o retrato de um cidade que um dia foi modelo de bem-estar e entrou na miséria por uma decisão da mesma companhia que a levantou.
A General Motors (GM) uma das fábricas mais ricas e influentes, provedora de 30.000 empregos só no estado de Michigan resolve da noite para o dia fechar 11 fábricas na cidade de Flint. Resultado: Desemprego. Pessoas desempregadas não adquirem mercadorias, o que gera fechamento de mais comércios que por sua vez gera mais desempregos e assim consequentemente. Isso se chama círculo vicioso do desemprego. A cidade, de um centro de indústria e comercio se vê de uma hora para outra reduzida a uma enorme crise, devastada pelo desemprego.
Com o fechamento das fábricas da GM o fluxo do comércio diminui monstruosamente, pois as pessoas estão desempregadas e sem dinheiro para gastar. Os vendedores se vêem obrigados a aumentar o preço de suas mercadorias e a curva da oferta tem seu início a partir deste momento, pois os preços aumentam e quanto maior os preços, mais estimulados a produzir e a ofertar os comerciantes se veem. Já a demanda que está subjugada à oferta tem sua curva a partir do princípio de que quanto maior o preço de determinada mercadoria elas são adquiridas em menor quantidade pelo consumidor.
Com o preço dos produtos mais elevados, e as pessoas sem capital monetário para adquirir bens, as duas curvas acontecem juntas num circulo vicioso causando praticamente a ruína da economia na cidade.





Autores:  Camila Gonçalves, 
              Gabriel Rocha, 
              Leonardo Araújo,  
              Lucas Vieira,
              Vitor Vilas Boas.

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