Fordismo
é um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford,
cuja principal característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este
sistema em 1914 para sua indústria de automóvel, projetando um sistema baseado
numa linha de montagem. O objetivo principal deste sistema era reduzir ao
máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o
maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de
produção, uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da Ford os
automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os
funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa
maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de
mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma
pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.
O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX,
sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas
espécies. Enquanto para os empresários o fordismo foi muito positivo, para os
trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo
e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e
baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de
baixos salários como forma de reduzir custos de produção.
Por: Jefferson Souza
Quem Foi Henry Ford?
Henry Ford (1863-1947) foi um empresário norte-americano, fundador
da Ford Motor Company. Nasceu em Detroit, e era descendente de belgas e
irlandeses. A experiência de Ford com as máquinas começou na fazenda de seu
pai, quando ele consertava as máquinas de transporte. A partir daí, pensou na
necessidade de substituir o trabalho manual por máquinas.
Quando
a sua mãe morreu, Ford, que já tinha alguma fama como reparador de relógios,
foi trabalhar como operador de máquinas nas empresas Detroit Dry Dock Co e
James F. Flower & Bros. Mas voltou à fazenda da família para atuar como
operador de máquinas, desta vez, trabalhando para a Westinghouse, onde entrou
definitivamente aos 19 anos e construiu um motor à gasolina.
Ford
foi um grande inventor, é responsável por 161 patentes. A linha de montagem
conhecida como Fordismo, revolucionou a indústria e influenciou a ciência da
administração, o que acelerou a produção de carros. Além disso, ele instituiu
altos salários para os seus funcionários. Criou também o sistema de franquias,
com várias empresas filiais espalhadas por todo o país e em vários continentes.ua
empresa, a Ford Motor Company foi fundada depois de gerenciar a sua primeira
empresa, a Detroit Auomobile Company, atuando como engenheiro chefe, mas com a
idéia fixa de produção de massa, o que não foi aceito junto a outros diretores.
Empreendeu solitariamente a idéia e, como conseqüência, teve grande sucesso na
invenção do carro 999, com a ajuda do projetista Barney Oldfield.
Henry
Ford Foi o inventor do Ford Model T ,um modelo econômico, que possuía inovações
no motor e suspensões que usavam duas molas semi elípticas, e bastante fácil de
dirigir . A direção passou a ser do lado esquerdo, o que ficou sendo copiado
por outros fabricantes. Com a concorrência, esse modelo passou a ser
substituído pelo Ford Model A, com novo modelo e tecnologia.
Ford
inovou no tratamento com os funcionários, reduzindo as horas de trabalho e
incentivando-os com sucessivos aumentos de salários. Ainda repartiu o controle
acionário com os empregados, considerado algo revolucionário para a época.
Embora
contra as guerras, foi responsável pela construção de vários motores
aeronáuticos de aviões usados na primeira guerra mundial, construindo o motor
liberty e o tri-motor posteriormente. Trabalhou um tempo nessa indústria, mas
voltou para a área automobilística depois da guerra.
Com
quarenta anos de idade, Ford criou a Fundação Ford Motor Company, existente em
Nova Iorque até hoje, prova de que sempre foi preocupado com os valores de
democracia e da promoção de riquezas para o bem-estar geral.
Henry
Ford Faleceu em Dearborn, no ano de 1947.
Por: Gabriela Menezes
Antonio Gramsci
Antonio Gramsci foi uma
das referências essenciais do pensamento de esquerda no século 20, co-fundador
do Partido Comunista Italiano.
Nascido em Ales, na Sardenha, em uma família
pobre e numerosa, filho de Francesco Gramsci, Antonio foi vítima, antes dos 2
anos, de uma doença que o deixou corcunda e prejudicou seu crescimento. No
entanto, foi um estudante brilhante, e aos 21 anos conseguiu um prêmio para
estudar Letras na universidade de Turim.
Gramsci freqüentou os círculos socialistas e
entrou para o Partido Socialista em 1913. Transformou-se num jornalista
notável, um escritor articulado da teoria política.
Em 1919, rompeu com o partido. Militou em
comissões de fábrica e ajudou a fundar o Partido Comunista Italiano em 1921
Gramsci foi à Rússia em
1922, onde representou o novo partido e encontrou Giulia Schucht, uma
violinista com quem se casou e teve 2 filhos. A missão russa coincidiu com o
advento do fascismo na Itália. Gramsci retornou com a missão de promover a
unidade dos partidos de esquerda no seu país.
Em 8 de novembro de 1926, a polícia fascista
prendeu Gramsci e, apesar de sua imunidade parlamentar, levaram-no à prisão.
Recebeu uma sentença de cinco anos de prisao, no ano seguinte, uma sentença de
20 anos de prisão em Turi, perto de Bari.
Um projeto para trocar prisioneiros políticos
entre a Itália e a União Soviética falhou em 1932. Dois anos depois, bastante
doente, ganhou a liberdade condicional, para tratar-se em hospitais. Morreu em
Roma, aos 46 anos.
Gramsci escreveu mais de 30 cadernos de história
e análise durante a prisão. Conhecidas como "Cadernos do Cárcere" e
"Cartas do Cárcere", contêm seu traço do nacionalismo italiano e
algumas idéias da teoria crítica e educacional.
Gramsci promoveu o casamento das idéias de Marx com as de Maquiavel,
considerando o Partido Comunista o novo "Príncipe", a quem o pensador
florentino renascentista dava conselhos para tomar e permanecer no poder. Para
Gramsci, mais ainda do que para Maquiavel, os fins justificam os meios e qualquer
ato só pode ser julgado a partir de sua utilidade para a revolução comunista.
Nesse sentido, certamente, Gramsci é um dos maiores teóricos do totalitarismo
de todos os tempos.
Por: Pedro Henrique
FORD MOTOR COMPANY
A FORD MOTOR COMPANY foi fundada na cidade de Detroit, estado americano
do Michigan, no dia 16 de junho de 1903 por Henry Ford e mais 11 investidores,
que contribuíram com US$ 28.000 cada um. Com 125 funcionários, que trabalhava a
todo vapor para lançar o seu primeiro veículo: o modelo A. O clima estava tenso
e a discussão era sobre a cor do automóvel. Os engenheiros não sabiam o que
fazer e perguntaram para o proprietário Henry Ford. Ele logo respondeu: “Pode
ser qualquer cor desde que seja preto”. Assim nasceu o ícone da indústria
automobilística, o primeiro esboço de uma linha de montagem e o primeiro carro
acessível à classe média. Em menos de um mês era entregue o primeiro carro para
o Dr. Pfennig, um dentista da cidade. Esse modelo vendeu 1.708 unidades em 15
meses.
-
Em 1904 foi inaugurada a primeira fábrica no exterior localizada em
Ontário no Canadá. Além disso, o modelo A foi exportado pela primeira vez para
a Austrália. Até 1908, a FORD utilizou 19 letras do alfabeto para nomear seus
modelos e criações, sendo que alguns nem chegaram a ser lançados ao público.
Até esta altura, a montadora americana produzia os automóveis em pequenas
quantidades numa fábrica alugada. Porém, neste ano, com a mudança para uma nova
fábrica, a FORD introduziu a primeira linha de montagem de automóvel da
história: uma esteira conduzia os componentes para vários operários, cada um
deles especializado em apenas um único processo. O tempo de produção caía de 12
horas para apenas uma hora e meia: maior oferta, menor preço, uma grande
procura e lucros extraordinários. Henry Ford enriqueceu e pôde erguer outras
fábricas, inclusive em outros países. -
-
Ainda este ano lançou no mercado o automóvel Model T, ao custo de US$ 805 (US$
16.500 atualmente) que durante anos foi o grande sucesso da indústria
automobilística, sendo apelidado de “carro do século”. Henry Ford maravilhou o
mundo em 1914, oferecendo o pagamento de US$ 5 por dia aos seus funcionários. O
movimento foi extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de
empregados, os melhores mecânicos de Detroit queriam trabalhar na FORD,
trazendo seu capital humano e sua habilidade, aumentando assim a produtividade
e reduzindo os custos de treinamento. Henry chamou isso de “salário de
motivação” (wage motive). O uso da integração vertical pela empresa
também provou ser bem sucedido quando Henry construiu uma fábrica gigantesca,
onde entravam matérias primas e de onde saiam automóveis acabados. O intenso
empenho dele para baixar os custos resultou em muitas inovações técnicas e de
negócios, incluindo um sistema de franquias que instalou uma concessionária em
cada cidade da América do Norte, e nas maiores cidades em seis continentes.
Por : Juliana Thainá
O que é Taylorismo?
É uma
concepção de produção, baseada em um método científico de organização
do trabalho, desenvolvida pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor.
Em 1911, Taylor publicou seu livro “Os princípios da administração”, onde
relatava todo seu método.
A partir do Taylorismo, o trabalho
industrial foi divido, pois cada trabalhador passou
a exercer uma atividade específica no sistema industrial.
A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a
ser cronometrado.
O Taylorismo foi caracterizado pela racionalização
da produção, economia de mão-de-obra, pelo aumento da produtividade no trabalho, corte de gastos desnecessários de
energia e de comportamentos desnecessários por parte do trabalhador, e por acabar
com qualquer desperdício de tempo.
Desde então, o Taylorismo faz jus
aquela frase ”tempo é dinheiro”, e o trabalhador têm de aceitar o abuso de sua
mão-de-obra, portanto, seu tempo, tem a obrigação de cumprir com suas tarefas
no menor tempo possível, para que possa produzir cada vez mais.
Como no filme de Charles Chaplin“Tempos
Modernos”, o trabalhador passa a praticar movimentos repetitivos, com o ritmo
imposto pelas máquinas, e por quem as operava. Seus supervisores diretos
cronometravam seus movimentos e observavam quais os trabalhadores aceleravam o próprio tempo, e, portanto a produção.
Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor desempenho em seu tempo. Essa
competição promovida pelos gerentes fez com que a velocidade da produção
aumentasse cada vez mais.
Taylor entendia que a hierarquização
evitava a desordem predominante do tempo no qual a organização ficava por conta
dos trabalhadores. Separou, dessa forma, o trabalho manual do trabalho
intelectual, dividindo os funcionários entre aqueles que serviam para pensar no
planejamento, e aqueles que tinham a função de para executar o serviço.
Naquela época,não eram exigida a
escolarização dos operários. O trabalho ordenado fazia dos trabalhadores peças
descartáveis, pois o que não faltava era mão-de-obra. Nesse sentido, era grande
a economia das indústrias, pois a maioria dos trabalhadores não tinha
qualificação.
À direção, encarregava-se de controlar,
dirigir e vigiar os trabalhadores, impedindo até conversa entre os mesmos. Aos
trabalhadores só restava obedecer e produzir.
Por: Felipe Andrade
Quem foi Frederick Taylor?
Frederick Winslow Taylor foi um
engenheiro norte-americano que introduziu o conceito da chamada Administração
Científica,
revolucionando todo o sistema produtivo no começo do século XX e criando a base
sobre a qual se desenvolveu a atual Teoria Geral da Administração.
Taylor nasceu em
20 de março de 1856, em Germantown (que hoje faz parte da Filadélfia) no Estado da Pensilvânia –
EUA. Seu pai, Franklin Taylor era um advogado bem sucedido formado em Princeton
e sua mãe, Emily Annete Winslow, era uma ardorosa feminista e abolicionista que
trabalhara com Lucretia Mott, importante ministra dos Quakers (fundação de
cunho religioso e tradição protestante criada em 1652 pelo inglês George Fox
com objetivos pacifistas e abolicionistas), grupo do qual a família Taylor era
importante membro.
Desde cedo Frederick foi educado por sua mãe tendo
estudado na França e Alemanha e viajado pela Europa. Em 1872
ele ingressa na Academia Philips Exeter em New Hampshire com o intuito de se
preparar para a universidade. Ao se formar ele é aceito no curso de Direito em
Harvard, porém decide seguir outra carreira.
Taylor começa a trabalhar como aprendiz em uma
indústria, a Enterprise Hydraulic Works onde permanece até 1878 quando vai para
a Midvale Steel Works especializada na construção de máquinas.
Taylor começou como operário mas logo passou para escriturário, maquinista,
contra-mestre (gerente) e finalmente engenheiro-chefe.
Aos 27 anos, em 1883, Taylor se forma no Instituto
de Tecnologia de Nova Jerseyem
Engenharia Mecânica. Foi nessa época que ele desenvolveu uma série de
dispositivos para o corte de metais. No ano seguinte, em 3 de maio de 1884,
Taylor se casa com Louise M. Spooner.
De 1890 a 1893, Taylor trabalha como gerente geral
e engenheiro consultor na Manufacturing Investment Company, Filadélfia onde tem
a oportunidade de que precisava para testar suas teorias. Em 1983 Taylor deixa
a companhia para abrir seu próprio negócio como consultor independente. Em 1898
ele ingressa na Bethlehem Steel onde, junto com Maunsel White e uma equipe de
assistentes desenvolve o “high speed steel”, hss ou aço rápido, um material
usado na fabricação de ferramentas de corte que largamente utilizado até hoje.
Em 1901, já bastante conhecido, Taylor deixa a Bethlehem Steel devido a
desavenças com outros gerentes.
No mesmo ano Frederick e sua esposa decidem adotar
três filhos: Kempton, Robert e Elizabeth.
Em 1903 Taylor publica seu primeiro livro sobre o
que mais tarde chamaríamos de administração científica: “Shop Management”
(Direção de Oficinas) onde trata pela primeira vez de suas idéias sobre a
racionalização do trabalho.
1906 foi um ano bastante proveitoso para Taylor. É
nesse ano que ele publica “The Art of Cutting Metals” (A Arte de Cortar
Metais), é eleito presidente da Associação Americana dos Engenheiros Mecânicos
e recebe o título honorário de Doutor em Ciência pela Universidade da
Pensilvânia.
Somente em 1911 é que Taylor publica sua obra mais
importante revelando de vez os princípios da administração científica que se
tornaria a base da Teoria Geral da Administração. Em “Principles do Scientific
Management” (Princípios da Administração Científica) Taylor descreve toda sua
teoria sobre a administração que contém princípios até hoje utilizados pelas
empresas ainda que com algumas alterações, sendo por isso considerado o pai da
Administração Científica.
Em 1915 Taylor contrai uma pneumonia e morre no dia 21 de março.
Por: Guilherme Mosquim
Benefícios do método de Taylor
Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor:
A maioria dos salários chegaram a atingir o dobro do que eram antes;
Os funcionários passaram a se sentir mais valorizados e isso fez com que exercessem suas funções com mais prazer. Se sentiam mais acolhidos pela empresa;
A jornada de trabalho foi reduzida
Vantagens, como dias de descanso remunerados
Benefícios para os empregadores no método de Taylor:
Produtos com qualidade superior aos anteriores;
Ambiente de trabalho agradável tanto para o chão de fábrica quanto para a diretoria, evitando assim distúrbios e conflitos que podem gerar situações negativas dentro da empresa (greves e desestimulo, por exemplo);
Redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como a eliminação de inspeções e gastos desnecessários.
Onde foram utilizados o Taylorismo?
Nos anos 50 os japoneses retomaram as ideias de Taylor para renovar sua indústria e criaram o conceito de kaizen, uma aplicação do taylorismo. Os resultados alcançados com a aplicação dessa técnica, bem como a subsequente popularidade da guerra ao desperdício, fariam os princípios da administração científica continuar desfrutando de grande interesse na virada do milênio.
A Primeira Guerra Mundial deu aos americanos oportunidades de aplicar em larga escala e mostrar aos europeus novos padrões de eficiência de operação militar. Os franceses ficaram profundamente impressionados com a velocidade das tropas americanas na construção de cais, estradas e linhas de comunicação.
As empresas automobilísticas também são um exemplo possível para o taylorismo, afinal é impossível imaginar uma empresa de produção automobilística sem divisões de tarefas para cada funcionário, linha de montagem, prêmios para aqueles que conseguem atingir uma determinada meta na produção.
Algumas empresas treinam seu pessoal na própria empresa ou financiam treinamentos, mestrado, MBA, dentre outros para seus colaboradores, proporcionando condições para que estes colaboradores treinados continuem nas referidas empresas após a formação, explicitando o princípio da preparação dos trabalhadores. Geralmente são as grandes companhias que realizam esse tipo de ação, basicamente pelo fato dos custos serem altos.
O princípio do controle é notado em diversas empresas de foco comercial e em diversas fábricas, onde é visível a presença de supervisores e "superiores" em geral vistoriando os trabalhadores em suas tarefas.
O princípio da execução, que basicamente pode ser resumido na atribuição de responsabilidades visando uma execução do trabalho mais disciplinado possível, pode ser visto atualmente em quase todas as empresas departamentalizadas, já que isso é uma forma de atribuição de responsabilidades distintas visando a melhor execução do trabalho.